Secretário de Cotia marca mas não aparece em reunião sobre dependência de drogas. Minha solidariedade, Jani Xavier!
Izilda Alves
Como você, Jani Xavier, sempre acreditei que autoridades municipais, estaduais ou federais precisam atender a população. Afinal, os salários dessas autoridades são pagos pelos impostos, cada vez mais altos, cobrados da população. Mas em Cotia, sua cidade, Jani, fiquei indignada com o que fez o Secretário de Saúde, que marcou reunião e não apareceu. Como integrante da Marcha das Famílias contra as drogas e Porta–Voz da Frente Nacional contra a Liberação da Maconha e da Cocaína classifico como preocupante a atitude do Secretário. Afinal, ele marcou com você, pelo celular, mas não se dignou a explicar o motivo da ausência. O que teria sido, então, mais importante ao Secretário Municipal de Saúde de Cotia, Magno Sauter Ferreira de Andrade Junior às nove horas da manhã de uma segunda-feira, 2 de março para evitar ouvir suas denúncias, Jani, sobre a falta de atendimento a dependentes de drogas, número que aumenta a cada dia por causa de cracolândias? No Diário Antidrogas, vamos publicar sua resposta,Secretário, assim que for enviada.
Se isso acontece numa cidade paulista a 36 quilômetros da capital, o que estará ocorrendo em outros municípios que também enfrentam inúmeras dificuldades para evitar e tratar a dependência de drogas, governador João Doria?

Em Cotia, Jani Xavier é a maior referência . Jani, Secretário Magno e Governador João Doria, já atendeu, sem ser funcionária pública , solicitações de internações de “300 mães de Cotia e de todo o Brasil porque em cidades, como Cotia, prefeituras ignoram a lei federal 13.840/2019, e ainda adotam atendimentos nos CAPS com Redução de Danos, onde se pergunta ao dependente, até de crack, se quer OU não tratamento.”

Mas a Jani Xavier é lutadora! E não saiu da Secretaria antes de descrever todos os problemas que aumentam , a cada dia, o sofrimento das famílias” pelas cracolândias e banalização do uso de drogas em Cotia, cidade que não tem programas de prevenção nas escolas e muito menos atendimento eficaz no CAPS” . E a Coordenadora da Saúde Mental Soraya Moraes Fernandes ouviu e anotou:

-“há aumento de dependentes químicos, aumento de moradores de rua e ,consequentemente, o aumento de violência em Cotia;
-falta convênio com comunidades terapêuticas,a última comunidade que atendeu a demanda de Cotia em 2018, a Sagrada Família, está aguardando até hoje 40.000 reais que a Prefeitura não repassou para está CT;
– falta campanha de prevenção nas escolas;
-o CAPS está em crise porque o município tem deficiência no número de psiquiatras. O Caps infantil foi o MAIS prejudicado. Em menos de um ano perdeu totalmente o seu objetivo de tratamento. Virou um centro de autismo, O CAPS AD e o Adulto, nem se fala. Está com coordenadores sem nenhuma formação técnica, com a saída desses profissionais e principalmente do Coordenador De Messias.”
Jani Xavier conta que saiu da Secretaria “com a sensação de ďever cumprido ao passar estas graves informações. Não adianta eu ajudar as famílias com vaga no social para internar seu familiar dependente químico( uma vez que o próprio município está sem convênio com Comunidades terapêuticas),e ao retornarem a Cotia . para dar continuidade ao tratamento com eficácia, acabam se decepcionando com o que encontram dentro do nosso Município”.
Palavras de uma guerreira, que nunca desiste de sua luta pela recuperação dos dependentes de drogas no Brasil. Ela cumpriu seu papel. Agora, a responsabilidade está com a Prefeitura de Cotia.