“A SENAPRED salvou meu irmão, que estava em cracolândia. Gratidão!!!” Guereg Azevedo
Guereg com o irmão chegando á comunidade credenciada pela SENAPRED, onde foi acolhido e será tratado com qualidade, respeito aos direitos humanos e com tudo pago pelo Governo Federal
lUm dependente que já estava em cracolândia, colocando em risco sua vida e a da sua mãe, mobilizou parentes em três Estados – Pará, Bahia e Mato Grosso – durante dois meses, buscando vaga para internação. Fui procurada em São Paulo por Juh Lago Azevedo ,que da Bahia me pedia orientação.

Era 29 de dezembro, e eu só consegui RESPOSTA IMEDIATA na Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, do Ministério da Cidadania, em Brasília.

SENAPRED que tem como Secretário o psiquiatra Quirino Cordeiro Jr, que tem um dos mais notáveis currículos do país e que tornou, com sua equipe de especialistas, a SENAPRED referência e modelo no tratamento de dependentes de drogas no Brasil.
Eram nove horas da manhã do dia 29 de dezembro, quando o pedido de socorro chegou no WhatsApp da advogada Cláudia Gonçalves Leite, Diretora da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, em Brasília.

A doutora Cláudia aguardava uma reunião no Ministério da Cidadania, mas considerou tão grave o que leu, que imediatamente ligou para sua equipe ,determinando providência urgente.
“Mãe e filho em risco não podem esperar”, recomendou a doutora Cláudia à sua equipe ,que dez minutos depois, já estava comunicando a vaga à família, e informando que seria exatamente na cidade em que haviam escolhido para tirar o irmão do risco por ter sido de cracolândia e, principalmente, para ter parente apoiando todo o tratamento.
Ele foi acolhido no sábado, 15 de janeiro, quando foi levado pelo irmão Guereg Santos de Azevedo acompanhado da esposa, Maricleia, à comunidade terapêutica credenciada pela SENAPRED.

Em todo o país, são 11 mil vagas em 484 comunidades terapêuticas credenciadas pela Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas. Credenciamento que assegura às famílias garantia de tratamento totalmente pago pelo governo federal e cumprindo todos os direitos desse doente grave, na desintoxicação, nas explicações sobre a doença dependência de drogas, ressocialização e assistência à família.

Demorou porque houve dificuldade para trazer o dependente de Altamira para Mato Grosso. O SAMU 192, do Ministério da Saúde, não atende esses casos e a família não tinha dinheiro para ir buscar o parente em Altamira. Guereg Santos de Azevedo descreve como conseguiu trazer o irmão:

“Foi uma união da família. Localizei em Santarém, no Pará, um parente que é caminhoneiro e que voltaria para Mato Grosso. Pedi, então, que ele trouxesse meu irmão. Ele aceitou e cumpriu. Acontece que meu irmão precisava ir de Altamira para Santarém. E foi ,mas bebendo pinga em corote ,durante a viagem. Quando desembarcou em Santarém, foi direto para a cracolândia, que fica ao lado da Rodoviária. Meu parente teve problema com o caminhão e atrasou. Quando me ligou dizendo que não encontrava meu irmão, pedi que ele contratasse um mototáxi para ir localizar meu irmão na cracolândia. Exatamente onde ele estava e foi trazido à Rodoviária já sem a mochila e sob efeito de droga. Meu parente perguntou sobre o celular dele e ele contou que tinha deixado numa mercearia para carregar. O celular foi localizado e começou a viagem para Mato Grosso.
Guereg continua o seu relato: